domingo, 4 de agosto de 2019
Aplicativos cibernéticos, lucidez, céu... Conectados em redes sociais. O bom e o sabor chegando em qualquer serviço virtual. Que tal um jejum de celular? Já pensou observar a vida, os seres humanos, os animais, o verde, e as poluições praticadas, percebidas e ignoradas? A experiência de cada dia, a velocidade do tempo sem lapidações, tudo pronto num clique... Pensamentos e sentimentos. Dispersão, busca e entrega... Salve Maria, José, @.com... Busca, pressão, conexão e luz... Amores virtuais, máscaras, sinceridade e honestidade. Desenhos do coração, enganos, achados e perdidos. As cores dos sites mudam o abraço, guiam o povo, e não traduz o passado arcaico e difícil. A caneta e o papel em desuso. Correio, recadinhos, o tempo levou certas coisas bonitas e raras atualmente... O século passado é lembrado ao atravessar novos dias... Família reunida, o celular é o herdeiro, o filho, o laço, o abraço, a amizade... Não gosto de vazios, gosto de olhos nos olhos, café, papo cabeça e música popular brasileira. A era artificial não traduz o velho aprendizado leve, livre e solto. As bibliotecas, as cartinhas de amor, a lucidez e natureza. O tempo das flores e jardins, ficaram arquivados nos anos da cavernas e festas. O livro datilografado, e os rascunhos nos cadernos de poeta sem nexo. O medo e as pedras preciosas. Agora não posso usar o anel, o cordão e a medalha de ouro de nossa senhora da Conceição. Os jornais, as revistas semanais, os livros e discos. Virei "retrô", e quer saber; eu tenho orgulho dos anos já vividos. Agora sigo o "fluxo", afinal a vida é um eterno aprendizado, e seguir atenta, observando o velho e o novo, navego, não pouso em ilhas isoladas, caminho de trem, compro balas, observo paisagens, pessoas apressadas, gentilezas e brutalidades... Lubebas
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