quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

(AS FLORES NO CAMINHO)...O equilíbrio da vida e os sinais fechados, o sim e o não, o talvez, o quase, e o quem sabe um dia... As flores no caminho alegrando a vida. Os frutos ávidos de cores e sabores, saciando a fome. Ruas próximas cheias de artistas, berço da boemia carioca. Caipirinha, churrasquinho, cachorro quente, e as empadas de carne seca, camarão e queijo, do casal na esquina da faculdade. O bolinho de feijoada da Lapa, as pipas rasgando o céu. Tiroteios e assaltos, sem aviso de perigo, lugar e horário. Roleta russa e jovens drogados. Camelôs e jornais. Cada um se vira como pode, amigo! Eis o Brasil dos brasileiros. Samba, futebol e praia. Lado A e lado B da vida, e as lembranças do vinil. Coxinhas maravilhosas de São Paulo, trazidas pelo amigo garçom. O pastel na estação Central do Brasil. O sorteio da loteria, me faz sonhar, conhecer o mundo deveria ser direito e lei . Ah, não deu os números! Não foi dessa vez! Pés no chão, e lá vem o trem, ônibus, metrô, barca, VLT, avião, táxi, vã, Kombi, motocicleta, bicicleta, carro... Carroça, não! Eu sou "rueira." Ah, eu vou por aí, com fé e esperança. Pago, devo e espero o troco. Não ter tudo não é o problema, nunca foi, sempre sobrevivi, sempre fui à luta. Quase morri, quase lá, quase não é nada, quase não é tudo, quase é depois! O romantismo das canções, da vida e seus duelos. Ah, eu prefiro olhar o mar... Pensar e energizar a alma, traduz viver, deixar ir, deixar viver, deixar florir... Sentimentos e pensamentos nos rascunhos da alma nua. A menina virou mulher e segue envelhecendo com as descobertas, buscas, feiras e tantas tecnologias, câmeras por todos os lados, seres logados, seres humanos no seu mundinho particular ( todos no singular)... Cara a cara é raridade? Coletivo, plural e raciocínio lógico...Ah, saudades e nostalgias do século passado. Tempo bom! Atravessei meio século. Será que a minha vida é secular? Jovens e adolescentes, cheios de vontades de mudar o seu tempo. Eu aplaudo os versos, as danças modernas e os protestos nas portas dos hospitais e escolas. O povo merece respeito! Lubebas


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