sexta-feira, 16 de abril de 2021
Mulher, saber ou não saber das asas silvestres, das pipas no céu, das bolas de gude, dos cachorros e passarinhos. Mulher, o sino não tocou nenhuma canção bonita. A festa acabou. Os manifestantes também silenciaram. Acabou o que era doce, o que era ávido. Agora a cidade está deserta. Não teremos a livraria para o primeiro encontro. Acabou! Fechou! Faliu! Restou lembranças de uma florzinha no asfalto... O hotel e a janela com cortinas brancas e o cinzeiro de prata. Balas de café e pão de queijo. Feche a conta e volte no pássaro de aço. Mulher, a nudez dos poemas e o luar guardado em casa. Cada gota do vinho tinto me despe e ecoa liberdade. Lubebas
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