quinta-feira, 9 de março de 2017
Saudades de pessoas que foram embora. Saudades de lugares que deixaram brilho na alma. Saudades das praças das cidadezinhas, onde tudo acontecia. Saudades dos carros com desenhos sublimes, motos poéticas e trens para a costa verde do Rio de Janeiro. Saudades das praias, onde a alegria contagiava o grupo de jovens. Saudades dos almoços de domingo, onde a família se reunia, e conversava sobre tudo. Saudades das ruas e avenidas sem o perigo de hoje. Saudades das casas com quintais, com criações de galinhas, patos e hortinhas. Saudades das décadas felizes, dos vinte e poucos anos. Saudades e sonhos. Poesia e felicidade. Saudades da paz de outrora, da preguiça olhando o mar do Grumari e Prainha. Saudades do Recreio vazio para um mergulho rapidinho. Saudades dos encontros de domingo na Barra, para dançar e paquerar. Saudades dos amigos de verdade. Saudades do tempo, que permite voltar em lembranças. Saudades do Brasil menos violento, mais respeitoso e gentil. Saudades não é breve como a vida, é essencial. Lubeba's
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