segunda-feira, 28 de abril de 2014

Brinco de ciranda. Cirandar é preciso. Sigo a lua. Enluarada vivo. Sou uma estrela. Todo mundo é. Sigo aprendiz. Todo mundo tem brilho próprio. A vida é bela. Mas é preciso lapida-la todos os dias. Sou guerreira. Não temo as encruzilhadas. Quando preciso de calma e paz, sento-me diante do mar, e deixo-me flutuar. Assim busco as cores para cada dia. Um dia de cada vez. Assim sigo voando sem medo da arte e da saudade. Sou saudades no plural. Uma mulher que pinta a cara e ri de si mesma. Mas também choro porque chorar foi a primeira liçao de vida. E eu sigo aprendiz dessa estrada. Não tenho mais pressa, porque já tive. Não tenho mais medo,, convivo com eles em paz. Sigo meus desenhos e os transformo em energia. Obrigada Sol. Obrigada Lua. Obrigada Chuva. Obrigada Deus. Seguimos tocando o bumbo. E a corneta ainda é um passarinho que canta feliz. Meu beija-flor me acorda pedindo mel e eu dou. Minha vida pede vida e eu cuido dessa exatidão. O mistério da vida me ensina a ser frágil e forte. Mas silenciar não consigo quando gritar é preciso. Assim feito borboleta levo a vida observando cores. Sigo perfumes dessas cores e sonho como Querubim. Sigo pedrinhas coloridas no caminho, e faço festa com os animais. Sou meu mundo, e o meu mundo tem vez quem tiver a cor do bem. Lubeba's



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