segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vivendo um dia de cada vez!





VOCABULÁRIO DA VIDA 

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica. 

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta. 

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda não abraçamos. 

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte. 

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo. 

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si mesmo. 

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que o tratamos. 

Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o coração em cada palavra. 

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama. 

Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração. 

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás. 

Fé: É quando a gente diz que vai escalar um everest e o coração já o considera feito. 

Filhos: É quando deus entrega a jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la. 

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia. 

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante. 

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro. 

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama. 

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele. 

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar. 

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser. 

Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em noturno de chopin. 

Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade. 

Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los. 

Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e convida a vingança para morar com ela. 

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia. 

Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante. 

Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever. 

Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria. 

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz. 

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores. 

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece. 

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz. 

Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que faz, para se lembrar do que ainda não fez. 

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo. 

Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro. 

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio. 

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho. 

Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto. 

Supérfuo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro. 

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas. 

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Luiz Gonzaga Pinheiro

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