Gaia
VocĂȘ sabe como eu sou despreocupada
que me encerro neste quarto e me permito
todas as divagaçÔes, as fantasias
obsessÔes, perseguiçÔes, todos os dias
vocĂȘ sabe que eu me viro de inventos
que eu me reparto e dou crias
que eu mal me resolvo e me aguento
carrego pedras no bolso
e enfrento ventanias.
VocĂȘ sabe como eu sou desorientada
raciocĂnio pelo instinto e cometo
fugas de tĂșnel de ladra de galeria
uso malhas e madras manhas e lenhas
e percorro superfĂcies
em que vocĂȘ escorregaria
Mas vocĂȘ sabe como eu sou de subsolos
de subterfĂșgios, de subversos subliminares
como eu sou de submundos
subterrĂŁneos, de sub-reptĂcias folias
meio de circo, meio de farsa
ervas, panfletos, fluĂdos, pressĂĄgios
quebrantos, jeitos, gĂrias, reviras
de sensaçÔes e cismas, filosofias
de como eu sou de estradas, andanças, pressentimentos
atmosférica e vadia
gato da noite, de crises, guitarras
ouros e danças e circunstùncias
de vinho azedo e companhia.
Que eu sou de todas as misturas
todas as formas e sintonias
e enfrento esse aperto, essas normas
forças, pressÔes, imposiçÔes, o poderio
os intervalos, o silĂȘncio da maioria.
VocĂȘ sabe de toda minha luta
mesmo quando a intenção silencia
que eu nĂŁo cedo, nĂŁo desisto
a todo custo,, a toda faca, a todo risco
eu sobrevivo de paixĂŁo e de anarquia.
VocĂȘ sabe bem de minha fraude
VocĂȘ conhece as minhas alquimias.
VocĂȘ sabe como eu sou despreocupada
que me encerro neste quarto e me permito
todas as divagaçÔes, as fantasias
obsessÔes, perseguiçÔes, todos os dias
vocĂȘ sabe que eu me viro de inventos
que eu me reparto e dou crias
que eu mal me resolvo e me aguento
carrego pedras no bolso
e enfrento ventanias.
VocĂȘ sabe como eu sou desorientada
raciocĂnio pelo instinto e cometo
fugas de tĂșnel de ladra de galeria
uso malhas e madras manhas e lenhas
e percorro superfĂcies
em que vocĂȘ escorregaria
Mas vocĂȘ sabe como eu sou de subsolos
de subterfĂșgios, de subversos subliminares
como eu sou de submundos
subterrĂŁneos, de sub-reptĂcias folias
meio de circo, meio de farsa
ervas, panfletos, fluĂdos, pressĂĄgios
quebrantos, jeitos, gĂrias, reviras
de sensaçÔes e cismas, filosofias
de como eu sou de estradas, andanças, pressentimentos
atmosférica e vadia
gato da noite, de crises, guitarras
ouros e danças e circunstùncias
de vinho azedo e companhia.
Que eu sou de todas as misturas
todas as formas e sintonias
e enfrento esse aperto, essas normas
forças, pressÔes, imposiçÔes, o poderio
os intervalos, o silĂȘncio da maioria.
VocĂȘ sabe de toda minha luta
mesmo quando a intenção silencia
que eu nĂŁo cedo, nĂŁo desisto
a todo custo,, a toda faca, a todo risco
eu sobrevivo de paixĂŁo e de anarquia.
VocĂȘ sabe bem de minha fraude
VocĂȘ conhece as minhas alquimias.
Bruna Lombardi
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