quarta-feira, dezembro 08, 2010

Eu tento desenhar você.


Não consigo terminar as curvas e o olhar.


O coração já terminei


As suas razões não consigo traduzir.


Talvez eu deixe assim o quadro.


Não consegui por flores artificiais no vazio.


Nem ousei colorir suas íris.


Tudo é igual ao mar.


Nenhuma onda foi par.


O singular é azul.


O finito não veio nas curvas.


Nem eu sei o nome da Vitória.


Talvez seja uma festa a fantasia.


Tudo é tão simples.


Mas a poesia não é.


É livre, sim, eu sei!


Maior que uma pedra rumo as estrelas.


Meu melhor na aquarela ainda se guarda.


Tem quem diga o que viu no exposto.


Tudo que resguardo não traduziram.


Melhor assim.


Há artes que são feitas apenas para um ou dois...( Ou mais)...
De: Lubeba's

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