Brinco de ciranda.
Cirandar é preciso.
Sigo a lua.
Enruada vivo.
Sou uma estrela.
Todo mundo é.
Sigo aprendiz.
Todo mundo tem brilho próprio.
A vida é bela.
Mas é preciso lapida-la todos os dias.
Sou guerreira.
Não temo as encruzilhadas.
Quando preciso de calma e paz,
sento-me diante do mar e deixo-me flutuar.
Assim busco as cores para cada dia.
Um dia de cada vez.
Assim sigo voando sem medo da arte e da saudade.
Sou saudades no plural.
Uma mulher que pinta a cara e ri de si mesma.
Mas também choro porque chorar foi a primeira liçao de vida.
E eu sigo aprendiz dessa estrada.
Não tenho mais pressa, porque já tive.
Não tenho mais medo,, convivo com eles em paz.
Sigo meus desenhos e os transformo em energia.
Obrigada Sol.
Obrigada Lua.
Obrigada Chuva.
Obrigada Deus.
Seguimos tocando o bumbo.
E a corneta ainda é um passarinho que canta feliz.
Meu beija-flor me acorda pedindo mel e eu dou.
Minha vida pede vida e eu cuido dessa exatidão.
O mistério da vida me ensina a ser frágil e forte.
Mas silenciar não consigo quando gritar é preciso.
Assim feito borboleta levo a vida observando cores.
Sigo perfumes dessas cores e sonho como Querubim.
Sigo pedrinhas coloridas no caminho e faço festa com os animais.
Sou meu mundo e o meu mundo tem vez quem tiver a cor do bem.
Lubeba's 2006
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