domingo, 26 de dezembro de 2010

Brinco de ciranda.



Cirandar é preciso.


Sigo a lua.


Enruada vivo.


Sou uma estrela.


Todo mundo é.


Sigo aprendiz.


Todo mundo tem brilho próprio.


A vida é bela.


Mas é preciso lapida-la todos os dias.


Sou guerreira.


Não temo as encruzilhadas.


Quando preciso de calma e paz,


sento-me diante do mar e deixo-me flutuar.


Assim busco as cores para cada dia.


Um dia de cada vez.


Assim sigo voando sem medo da arte e da saudade.


Sou saudades no plural.


Uma mulher que pinta a cara e ri de si mesma.


Mas também choro porque chorar foi a primeira liçao de vida.


E eu sigo aprendiz dessa estrada.


Não tenho mais pressa, porque já tive.


Não tenho mais medo,, convivo com eles em paz.


Sigo meus desenhos e os transformo em energia.


Obrigada Sol.


Obrigada Lua.


Obrigada Chuva.


Obrigada Deus.


Seguimos tocando o bumbo.


E a corneta ainda é um passarinho que canta feliz.


Meu beija-flor me acorda pedindo mel e eu dou.


Minha vida pede vida e eu cuido dessa exatidão.


O mistério da vida me ensina a ser frágil e forte.


Mas silenciar não consigo quando gritar é preciso.


Assim feito borboleta levo a vida observando cores.


Sigo perfumes dessas cores e sonho como Querubim.


Sigo pedrinhas coloridas no caminho e faço festa com os animais.


Sou meu mundo e o meu mundo tem vez quem tiver a cor do bem.


Lubeba's 2006

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